ESTIGMAS REFERENTE A SOROPOSITIVIDADE
Entenda como o preconceito pode afetar na vida e na procura de tratamento de pessoas que vivem com o HIV
3/30/20251 min read
Historicamente, a epidemia de HIV/AIDS tem se concentrado em determinados segmentos da população, que destacam-se HSH, pessoas trans e profissionais do sexo.
Esses indivíduos não apenas estão em contextos que favorecem a transmissão do HIV, mas também enfrentam uma realidade social marcada por discriminação e estigmatização. Este estigma não apenas intensifica sua vulnerabilidade ao HIV/AIDS, mas também cria barreiras para o acesso a serviços de saúde. (Greco, 2008; Ministério da Saúde, 2018; UNAIDS, 2019).
Segundo o Sumário Executivo sobre o índice de estigma em relação às pessoas vivendo com HIV/AIDS, divulgado pela UNAIDS, de 1604 pessoas entrevistadas:
25,3% já sofreram assédio verbal;
6% já sofreu assédio ou agressão física;
19,6% já perdeu fonte de renda, emprego ou foi rejeitado em ofertas de emprego.
Atitudes discriminatórias também estão presentes nas unidades de saúde. De acordo com análise realizada em 25 países, cerca de 1/4 de pessoas soropositivas relataram ter sofrido estigma ao buscar serviços de saúde não relacionados ao HIV, desencorajando a busca por diagnóstico e tratamento adequados (UNAIDS, 2019; Global Network of People Living with HIV [GNP+], 2023).
Por fim, cabe à sociedade, em especial os profissionais da saúde, se educarem sobre os desafios enfrentados por seus pacientes e atuarem como rede de apoio durante o uso da PrEP. Fornecer atendimentos personalizados pode não apenas contribuir para o combate ao preconceito, mas também como ajudar a superar possíveis barreiras para o tratamento e adesão à profilaxia (Antonini et al., 2023).
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